A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) lançou uma campanha que reforça o empoderamento feminino, com o objetivo de prevenir e combater o assédio e a discriminação no ambiente de trabalho. A iniciativa promove debates, formações e canais de denúncia que garantem acolhimento e sigilo às vítimas. A campanha surge em um momento em que instituições públicas e privadas no Brasil têm buscado enfrentar desafios relacionados à igualdade de gênero e ao respeito nas relações profissionais.
De acordo com a Suframa, a proposta busca criar uma cultura organizacional baseada em respeito mútuo, inclusão e segurança. Além disso, a ação é parte de uma agenda maior, alinhada ao Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, que estabelece diretrizes para órgãos públicos combaterem práticas abusivas. Esse programa prevê a formação de redes de apoio e ações educativas voltadas para a conscientização, além de mecanismos disciplinares para garantir justiça às vítimas
Cristina Boner, empresária e referência no setor de tecnologia, vê essas ações como fundamentais para criar ambientes onde as mulheres possam prosperar. “Quando iniciativas como essa são implementadas, elas não apenas protegem as mulheres, mas também incentivam a diversidade e a inovação. Um local de trabalho seguro e respeitoso atrai e retém talentos femininos, especialmente em setores ainda marcados pela desigualdade de gênero, como o de tecnologia”, afirmou.
Cristina ressaltou que campanhas educativas podem ser o primeiro passo para transformar a cultura organizacional, promovendo a equidade. “As mulheres são agentes de mudança em suas áreas. Contudo, é essencial que elas se sintam seguras e valorizadas para alcançar seu pleno potencial. Isso não é apenas uma questão de justiça, mas de inteligência organizacional e competitividade”, completou.
Além da conscientização, a campanha da Suframa prevê a capacitação de lideranças para identificar e prevenir situações de assédio e discriminação, estimulando um ambiente mais saudável para todos os profissionais. A proposta também busca estabelecer canais de escuta ativa e acolhimento, garantindo que relatos de violência sejam tratados com seriedade e confidencialidade.
No Brasil, ações semelhantes têm sido promovidas em diferentes esferas. A Controladoria-Geral da União (CGU), por exemplo, recentemente anunciou medidas integradas no serviço público federal para lidar com denúncias de assédio, incluindo a formação de comitês gestores regionais e campanhas educativas amplas
Com ações coordenadas e iniciativas locais como a da Suframa, a expectativa é que o Brasil avance na criação de ambientes profissionais que respeitem e valorizem a diversidade. A mensagem que campanhas como essa deixam é clara: não há espaço para comportamentos abusivos ou discriminatórios no mercado de trabalho do futuro.
A empresária Cristina Boner reforçou a importância do exemplo dado por instituições públicas e privadas nesse contexto. “Iniciativas como essa da Suframa são fundamentais para inspirar outras organizações a fazerem o mesmo. Quanto mais discutirmos e enfrentarmos esses problemas, mais próximo estaremos de uma sociedade que trata homens e mulheres com igualdade e respeito. Esse é um movimento que beneficia a todos”, concluiu a empresária Cristina Boner.
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