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'Minha mãe nunca mais estará em lugar nenhum do mundo'

Depois de ler quase todos os livros de Annie Ernaux, ainda me pego abismada pelo talento da autora em me estilhaçar por dentro ao descrever, na secura exata dos fatos, uma cena sem qualquer drama: "Três caixões estavam abertos para que pudéssemos escolher a cor do acolchoado.

Por A Fonte Magazine em 13/05/2024 às 20:13:26

Foto: Pensador

Depois de ler quase todos os livros de Annie Ernaux, ainda me pego abismada pelo talento da autora em me estilhaçar por dentro ao descrever, na secura exata dos fatos, uma cena sem qualquer drama: "Três caixões estavam abertos para que pudéssemos escolher a cor do acolchoado. Escolhi o de carvalho porque era sua árvore preferida e ela sempre se preocupava em saber, ao comprar um móvel novo, se era de carvalho".

Leia mais (05/13/2024 - 19h53)

Fonte: Folha de SP

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