Folha de SP
Depois de ler quase todos os livros de Annie Ernaux, ainda me pego abismada pelo talento da autora em me estilhaçar por dentro ao descrever, na secura exata dos fatos, uma cena sem qualquer drama: "Três caixões estavam abertos para que pudéssemos escolher a cor do acolchoado. Escolhi o de carvalho porque era sua árvore preferida e ela sempre se preocupava em saber, ao comprar um móvel novo, se era de carvalho".Leia mais (05/13/2024 - 19h53)