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Governo anuncia valor recorde ao Plano Safra para incentivar o agronegócio: especialista explica vantagens de investir no setor rural

Com taxas de juros mais favoráveis, setor agropecuário oferece melhores condições de linhas de crédito para os produtores rurais

Por A Fonte Magazine em 05/07/2023 às 17:14:41

O Governo Federal divulgou nesta semana o Plano Safra 2023/24. O programa disponibilizará recursos de R$ 364,22 bilhões para os médios e grandes produtores rurais. O volume anunciado é 27% maior que o disponibilizado no ano passado, quando o valor concedido foi de 287,16 bilhões. O Plano Safra 2023/2024 entra em vigor no próximo dia 1º de julho e se estende até 30 de junho do ano que vem.

Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por sua vez, o valor será de R$71,6 bilhões - um aumento de 34% em relação ao ano passado. A taxa de juros também diminuiu, de 5% para 4% ao ano, com o intuito de estimular a produção de alimentos essenciais.

As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Para os demais, as taxas vão ser de 12% ao ano. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% e 12,5%, de acordo com o programa.

O anúncio confirma a expectativa do mercado - de o Plano Safra oferecer valores mais acessíveis e custos mais vantajosos em relação à taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, de 13,75% ao ano.

Setor agrícola em alta

Em relação aos últimos três meses de 2022, a atividade agropecuária deu um salto de 21,6% no 1º trimestre deste ano, impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no período, que avançou 1,9% na mesma comparação. É o que aponta um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Instituto, em relação ao 1º trimestre de 2022, o crescimento foi de 18,8%. A alta do agro foi a maior desde 1996.

Ainda de acordo com o IBGE, a agropecuária tem um peso de cerca de 8% sobre toda a economia do país. Com o crescimento do setor e em meio a um crédito cada vez mais escasso e caro no país, a divulgação do novo Plano Safra deve impulsionar ainda mais a busca pelos recursos do crédito rural no país - nos últimos meses, houve um aumento de cerca de 20% em relação ao mesmo período do ano passado,

O Brasil é considerado atualmente uma das principais fontes de alimentos para o mundo, principalmente pelo clima tropical, favorável à agricultura. Para investir no setor agropecuário, no entanto, é indispensável conhecer as linhas de crédito disponíveis. É por meio delas que o produtor consegue adquirir insumos, máquinas, equipamentos, realizar construções, reformas e ampliações, por exemplo,

"Por conta do alto custo de outras opções de crédito, investir no setor agrícola é uma alternativa viável e extremamente vantajosa, pois conta com juros mais baixos e acessíveis", afirma o especialista em captação de crédito para empresas, João Fossaluza, vice-presidente da Atto EXP Empresarial, especializada em crédito rural.

As linhas do plano Safra, explica João Fossaluza, oferecem as melhores condições de juros comparadas ao mercado, por meio de parcelamentos a longo prazo. Com oportunidades mais vantajosas, o produtor precisa apenas de orientação para viabilizar seu investimento. "A falta de informação ainda é um obstáculo para muitos produtores quando o assunto é crédito rural. Na Atto Agro, o nosso foco principal é maximizar a rentabilidade de nossos clientes. A consultoria empresarial é realizada com o objetivo de organizar e otimizar processos, alavancar receitas e reduzir custos de acordo com os objetivos definidos", afirma.

Desenvolvimento sustentável

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o principal ativo do Plano Safra 2023/24 será a sustentabilidade, com foco, principalmente, em diminuir a emissão de Carbono.

A agricultura de baixo carbono é fundamental pois, através dela, os gases que favorecem o efeito estufa podem ser reduzidos. De acordo com um levantamento realizado pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), a atividade rural (uso da terra e agropecuária) é responsável, direta ou indiretamente, por cerca de 70% das emissões no Brasil.

A agricultura sustentável colabora diretamente no controle do aquecimento global. O objetivo do Governo, destaca Fossaluza, é incentivar o produtor rural a adotar medidas favoráveis ao meio ambiente. "Na Atto Agro, por exemplo, o produtor tem acesso a linhas de crédito que incentivam o investimento em tecnologia e desenvolvimento sustentável, algo primordial para gerar economia e colaborar com o planeta", finaliza.

Ao obter acesso ao crédito rural, o produtor pode comprar insumos à vista, pagar dívidas, comprar fazendas e adquirir novas áreas para expansão, entre outras atividades.

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